Poema sádico
Escrevo como quem cospe pedras
nas mãos de uma criança.
Sustento o lápis
como a serpente sustenta seu veneno.
Faço valer a náusea
que precede o vômito.
Faço valer a agonia
que antecede o pranto.
Escrevo como quem cospe pedras
nas mãos de uma criança.
Sustento o lápis
como a serpente sustenta seu veneno.
Faço valer a náusea
que precede o vômito.
Faço valer a agonia
que antecede o pranto.
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