FINGIMENTO
Como um cachorro confuso
Sou hipnotizado por setas brilhantes
Que vão pelo céu flamejantes
Queimando a pele em desuso
Surge então o verme intruso
Que criva os corpos das amantes
De colônias inteiras e escaldantes
Na queda do caixão obtuso
Semeando de fezes os lugares
Que servirão de abrigos lunares
Para os que fingiram-se surdos
Erguendo-se assim nossa nação
Repleta de um desejo malsão
A tornar ínfimos podres absurdos
Como um cachorro confuso
Sou hipnotizado por setas brilhantes
Que vão pelo céu flamejantes
Queimando a pele em desuso
Surge então o verme intruso
Que criva os corpos das amantes
De colônias inteiras e escaldantes
Na queda do caixão obtuso
Semeando de fezes os lugares
Que servirão de abrigos lunares
Para os que fingiram-se surdos
Erguendo-se assim nossa nação
Repleta de um desejo malsão
A tornar ínfimos podres absurdos
0 Comments:
Post a Comment
<< Home