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Location: Porto Alegre, Brazil

Um índio!!!

Thursday, May 17, 2007

Prá ela

Ah! Esse poema é prá ela!
Prá ela quem?
Ora, prá ela, prá ela...
Quase não sei nada dela
Só sei do cheiro que tem nela
E que vive com ela...
Se ela soubesse o que penso
E o que eu penso em fazer com ela...
Faço dos meus olhos
Diariamente a sua passarela
E ela passa como quem foge
E só deixa o cheiro dela...
Minha boca pede mais um beijo
Porém distante é que me vejo
Pois perco a voz
E enrolo todo o pensamento
Quando me aproximo dela.
Não sei de nada que lhe apraz
Se músicas, se filmes
Se danças, se teatro
não sei de nada que a satisfaz,
E talvez nunca saiba
Pois sempre que a vejo
Me sobe até a garganta um desejo
E então eu perco denovo a voz
E enrolo ainda mais o pensamento.

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